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Artículos de temática libre

Núm. 5 (2022): REVISTA UCRONÍAS

Ciberfeminismos e tecnologias feministas: Reflexões sobre o anonimato digital e a segurança de dados em uma rede disputada

DOI
https://doi.org/10.5281/zenodo.6727100
Enviado
April 5, 2021
Publicado
2022-06-28

Resumen

Os ambientes virtuais vêm sendo crescentemente utilizados como plataforma para o desenvolvimento e disseminação de ideias, pautas e produções feministas e para denúncias de machismos, misoginias e violências de gênero que ocorrem dentro e fora da internet. Neste contexto, os ciberfeminismos atuam como importantes veiculadores destas ações e são centrais na garantia de modos de denúncias mais seguros às vítimas. Na busca por tal segurança, entra em cena o anonimato, um conceito/ferramenta polêmico e disputado. Neste artigo, em uma articulação de possibilidades metodológicas como a Antropologia Digital (Horst & Miller, 2012), a etnografia multissituada (Marcus, 1995) e perambulação/acompanhamento/imersão nos ambientes virtuais (Leitão & Gomes 2018), delineamos algumas das ambiguidades, tensões e discussões que circundam o anonimato digital na arena das disputas políticas e suas implicações na relação com grupos e corpos minorizados, pautas e ações ciberativistas e ciberfeministas, tecnologia feministas, discursos jurídicos e estruturas de poder.

ABSTRACT

Virtual environments are increasingly being used as a platform for the development and dissemination of feminist ideas, guidelines and productions and for denouncing sexism, misogynies and gender violence that occur on and off the internet. In this context, cyberfeminisms act as important carriers of these actions and are central to ensuring safer ways of reporting for the victims. In the search for such security, anonymity comes into play, a controversial and disputed concept / tool. In this article, in an articulation of methodological possibilities such as Digital Anthropology (Horst & Miller, 2012), multisituated ethnography (Marcus, 1995) and wandering / monitoring / immersion in virtual environments (Leitão & Gomes 2018), we outline some of the ambiguities, tensions and compelling that surround digital anonymity in the arena of political disputes and its established in the relationship with minorized groups and bodies; cyberactivist/cyberfeminist actions and agendas; legal speeches; power structures.

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